domingo, 6 de fevereiro de 2011

1 Milhão de Downloads: Jards Macalé

1 Milhão de Downloads: Jards Macalé: "Bendito Jards. Criativo ao ponto de não ser entendido, Jards Macalé é um grande violonista, um compositor gigante e um intérprete único. Su..."

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quem apoiou a votação do aumento para os parlamentares

15/12/2010 - 19h30
Veja quais foram os deputados que aprovaram o requerimento para que o reajuste salarial fosse aprovado em regime de urgência
Parlamentares que levantaram o braço se manifestaram contra aumento dos próprios salários


Ao todo, 279 deputados federais apoiaram o requerimento de urgência para a votação do projeto de decreto legislativo que aumentou os vencimentos de deputados federais, senadores, presidente e vice-presidente da República e ministros de Estado para R$ 26,7 mil. Apenas 35 se posicionaram contra a urgência para votar o projeto, que elevou em 62% a remuneração dos parlamentares. Outros três se abstiveram de votar. O novo salário entra em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2011.

A aprovação do regime de urgência abriu caminho para que o texto fosse aprovado a toque de caixa logo em seguida. Primeiro, pelos deputados e, depois, pelos senadores.

Nas duas Casas, a votação foi simbólica, ou seja, do tipo em que o congressista não declara seu voto. Na simbólica, quem preside a sessão anuncia: “Aqueles que aprovam, permaneçam como estão”. Para, em seguida, emendar: “Aprovado”. Por se tratar de decreto legislativo, o texto não será enviado à sanção presidencial, expediente que permite eventuais vetos.

Veja como os deputados votaram o regime de urgência do aumento que os beneficiou, de acordo com as informações da própria Câmara:

Acre (AC)Flaviano Melo  PMDB  Sim
Henrique Afonso  PV     Não
Sergio Petecão  PMN     Sim
Total Acre: 3  

Alagoas (AL)Antonio Carlos Chamariz  PTB     Sim
Benedito de Lira  PP     Sim
Francisco Tenorio  PMN     Sim
Givaldo Carimbão  PSB  Sim
Joaquim Beltrão  PMDB  Sim
Maurício Quintella Lessa  PR     Sim
Total Alagoas: 6 

Amapá (AP)
Evandro Milhomen  PCdoB  Sim
Janete Capiberibe  PSB  Sim
Jurandil Juarez  PMDB  Sim
Sebastião Bala Rocha  PDT     Sim
Total Amapá: 4
 
Amazonas (AM)Átila Lins  PMDB  Sim
Rebecca Garcia  PP     Sim
Silas Câmara  PSC     Sim
Total Amazonas: 3  

Bahia (BA)Alice Portugal  PCdoB  Sim
Antonio Carlos Magalhães Neto  DEM     Sim
Claudio Cajado  DEM     Sim
Colbert Martins  PMDB  Sim
Daniel Almeida  PCdoB  Sim
Edson Duarte  PV     Sim
Fábio Souto  DEM     Sim
Félix Mendonça  DEM     Sim
Geraldo Simões  PT     Sim
João Carlos Bacelar  PR     Sim
João Leão  PP     Sim
Jorge Khoury  DEM     Sim
José Carlos Aleluia  DEM     Sim
José Carlos Araújo  PDT     Sim
José Rocha  PR     Sim
Luiz Alberto  PT     Sim
Luiz Bassuma  PV     Não
Márcio Marinho  PRB  Sim
Marcos Medrado  PDT     Sim
Mário Negromonte  PP     Sim
Maurício Trindade  PR     Sim
Nelson Pellegrino  PT     Sim
Paulo Magalhães  DEM     Sim
Roberto Britto  PP     Sim
Sérgio Barradas Carneiro  PT     Sim
Sérgio Brito  PSC     Sim
Severiano Alves  PMDB  Sim
Uldurico Pinto  PHS     Sim
Veloso  PMDB  PmdbPtc  Sim
Walter Pinheiro  PT     Sim
Zezéu Ribeiro  PT     Sim
Total Bahia: 31  

Ceará (CE)Aníbal Gomes  PMDB  Sim
Ariosto Holanda  PSB Sim
Eugênio Rabelo  PP     Sim
Flávio Bezerra  PRB  Sim
José Guimarães  PT     Sim
Paulo Henrique Lustosa  PMDB  Sim
Zé Gerardo  PMDB  Sim
Total Ceará: 7  

Distrito Federal (DF)Alberto Fraga  DEM     Sim
Augusto Carvalho  PPS     Não
Jofran Frejat  PR     Sim
Magela  PT     Não
Tadeu Filippelli  PMDB  Sim
Total Distrito Federal: 5  

Espírito Santo (ES)
Camilo Cola  PMDB  Sim
Capitão Assumção  PSB  Não
Jurandy Loureiro  PSC     Sim
Lelo Coimbra  PMDB  Não
Manato  PDT     Sim
Rita Camata  PSDB     Sim
Sueli Vidigal  PDT     Não
Total Espírito Santo: 7 

Goiás (GO)Carlos Alberto Leréia  PSDB     Sim
Luiz Bittencourt  PMDB  Sim
Marcelo Melo  PMDB  Sim
Pedro Wilson  PT     Sim
Professora Raquel Teixeira  PSDB     Sim
Roberto Balestra  PP     Sim
Total Goiás: 6

Maranhão (MA)Davi Alves Silva Júnior  PR     Sim
Gastão Vieira  PMDB  Sim
Julião Amin  PDT     Sim
Pedro Fernandes  PTB     Sim
Pedro Novais  PMDB  Sim
Pinto Itamaraty  PSDB     Sim
Professor Setimo  PMDB  Sim
Ribamar Alves  PSB  Sim
Waldir Maranhão  PP     Sim
Zé Vieira  PR     Sim
Total Maranhão: 10  

Mato Grosso (MT)Carlos Abicalil  PT     Sim
Carlos Bezerra  PMDB  Sim
Eliene Lima  PP     Sim
Homero Pereira  PR     Sim
Thelma de Oliveira  PSDB     Sim
Valtenir Pereira  PSB  Sim
Wellington Fagundes  PR     Sim
Total Mato Grosso: 7  

Mato Grosso do Sul (MS)Antônio Carlos Biffi  PT     Sim
Antonio Cruz  PP     Sim
Dagoberto  PDT     Sim
Geraldo Resende  PMDB  Sim
Marçal Filho  PMDB  Sim
Nelson Trad  PMDB   Sim
Vander Loubet  PT     Não
Waldemir Moka  PMDB   Sim
Total Mato Grosso do Sul: 8

Minas Gerais (MG)Ademir Camilo  PDT     Sim
Aelton Freitas  PR     Sim
Alexandre Silveira  PPS     Sim
Antônio Andrade  PMDB  Sim
Antônio Roberto  PV     Sim
Aracely de Paula  PR     Sim
Bilac Pinto  PR     Sim
Carlos Willian  PTC  Sim
Ciro Pedrosa  PV     Sim
Edmar Moreira  PR     Sim
Eduardo Barbosa  PSDB     Sim
Fábio Ramalho  PV     Sim
Gilmar Machado  PT     Sim
Humberto Souto  PPS     Sim
Jairo Ataide  DEM     Sim
Jô Moraes  PCdoB  Sim
João Magalhães  PMDB  Sim
José Santana de Vasconcellos  PR     Sim
Júlio Delgado  PSB  Sim
Lael Varella  DEM     Sim
Leonardo Quintão  PMDB Sim
Luiz Fernando Faria  PP     Sim
Márcio Reinaldo Moreira  PP     Sim
Marcos Lima  PMDB   Sim
Marcos Montes  DEM     Sim
Maria Lúcia Cardoso  PMDB  Sim
Mário Heringer  PDT     Sim
Mauro Lopes  PMDB  Sim
Miguel Martini  PHS     Sim
Narcio Rodrigues  PSDB     Sim
Odair Cunha  PT     Sim
Paulo Abi-Ackel  PSDB     Sim
Paulo Piau  PMDB  Sim
Reginaldo Lopes  PT     Sim
Silas Brasileiro  PMDB  Sim
Virgílio Guimarães  PT     Sim
Vitor Penido  DEM     Sim
Total Minas Gerais: 37  

Pará (PA)
Ann Pontes  PMDB  Sim
Asdrubal Bentes  PMDB  Sim
Bel Mesquita  PMDB  Sim
Beto Faro  PT     Sim
Elcione Barbalho  PMDB  Sim
Gerson Peres  PP     Sim
Giovanni Queiroz  PDT     Sim
Lira Maia  DEM     Sim
Lúcio Vale  PR     Sim
Paulo Rocha  PT     Sim
Wladimir Costa  PMDB  Sim
Zé Geraldo  PT     Sim
Zenaldo Coutinho  PSDB     Sim
Total Pará: 13

Paraíba (PB)Armando Abílio  PTB     Sim
Luiz Couto  PT     Não
Major Fábio  DEM     Não
Manoel Junior  PMDB  Sim
Marcondes Gadelha  PSC     Sim
Rômulo Gouveia  PSDB     Sim
Vital do Rêgo Filho  PMDB  Sim
Wellington Roberto  PR     Sim
Wilson Braga  PMDB  Sim
Total Paraíba: 9  

Paraná (PR)Alceni Guerra  DEM     Sim
Alex Canziani  PTB     Sim
Alfredo Kaefer  PSDB     Não
Andre Vargas  PT     Sim
Angelo Vanhoni  PT     Sim
Assis do Couto  PT     Não
Cassio Taniguchi  DEM     Sim
Cezar Silvestri  PPS     Sim
Dilceu Sperafico  PP     Sim
Gustavo Fruet  PSDB     Não
Luiz Carlos Hauly  PSDB     Sim
Luiz Carlos Setim  DEM     Sim
Marcelo Almeida  PMDB   Não
Moacir Micheletto  PMDB   Sim
Nelson Meurer  PP     Sim
Odílio Balbinotti  PMDB  Sim
Osmar Serraglio  PMDB   Sim
Ratinho Junior  PSC     Sim
Reinhold Stephanes  PMDB   Não
Ricardo Barros  PP     Sim
Rodrigo Rocha Loures  PMDB  Sim
Takayama  PSC     Não
Wilson Picler  PDT     Sim
Total Paraná: 23 

Pernambuco (PE)Ana Arraes  PSB  Sim
Bruno Rodrigues  PSDB     Sim
Carlos Eduardo Cadoca  PSC     Sim
Eduardo da Fonte  PP     Sim
Fernando Coelho Filho  PSB  Sim
Fernando Ferro  PT     Sim
Gonzaga Patriota  PSB  Sim
Inocêncio Oliveira  PR     Não votou porque estava presidindo a sessão
José Mendonça Bezerra  DEM     Sim
Maurício Rands  PT     Sim
Pedro Eugênio  PT     Sim
Raul Henry  PMDB  Sim
Raul Jungmann  PPS     Não
Wolney Queiroz  PDT     Sim
Total Pernambuco: 14

Piauí (PI)Átila Lira  PSB  Sim
Ciro Nogueira  PP     Sim
José Maia Filho  DEM     Sim
Júlio Cesar  DEM     Sim
Marcelo Castro  PMDB  Sim
Osmar Júnior  PCdoB  Sim
Paes Landim  PTB     Sim
Total Piauí: 7 

Rio de Janeiro (RJ)
Alexandre Santos  PMDB  Sim
Antonio Carlos Biscaia  PT     Sim
Bernardo Ariston  PMDB  Sim
Carlos Santana  PT     Sim
Chico Alencar  PSOL     Não
Cida Diogo  PT     Não
Dr. Adilson Soares  PR     Sim
Dr. Paulo César  PR     Sim
Edmilson Valentim  PCdoB  Sim
Edson Ezequiel  PMDB  Sim
Eduardo Cunha  PMDB   Sim
Fernando Gabeira  PV     Não
Filipe Pereira  PSC     Sim
Geraldo Pudim  PR     Sim
Hugo Leal  PSC     Sim
Indio da Costa  DEM     Sim
Jair Bolsonaro  PP     Sim
Léo Vivas  PRB  Sim
Nelson Bornier  PMDB  Sim
Paulo Rattes  PMDB  Sim
Rodrigo Maia  DEM     Sim
Silvio Lopes  PSDB     Abstenção
Simão Sessim  PP     Sim
Solange Almeida  PMDB Sim
Solange Amaral  DEM     Sim
Vinicius Carvalho  PTdoB     Sim
Total Rio de Janeiro: 26
 
Rio Grande do Norte (RN)Henrique Eduardo Alves  PMDB  Sim
Rogério Marinho  PSDB     Sim
Total Rio Grande do Norte: 2  

Rio Grande do Sul (RS)
Cláudio Diaz  PSDB     Sim
Darcísio Perondi  PMDB  Sim
Emilia Fernandes  PT     Abstenção
Fernando Marroni  PT     Sim
Germano Bonow  DEM     Sim
José Otávio Germano  PP     Sim
Luciana Genro  PSOL     Não
Luis Carlos Heinze  PP     Sim
Marco Maia  PT     Sim
Mendes Ribeiro Filho  PMDB  Sim
Osmar Terra  PMDB   Sim
Paulo Pimenta  PT     Não
Paulo Roberto Pereira  PTB     Sim
Pompeo de Mattos  PDT     Sim
Renato Molling  PP     Sim
Sérgio Moraes  PTB     Sim
Vieira da Cunha  PDT     Sim
Vilson Covatti  PP     Sim
Total Rio Grande do Sul: 18

Rondônia (RO)Agnaldo Muniz  PSC     Abstenção
Eduardo Valverde  PT     Não
Ernandes Amorim  PTB     Não
Mauro Nazif  PSB  Não
Moreira Mendes  PPS     Sim
Total Rondônia: 5

Roraima (RR)Angela Portela  PT     Sim
Edio Lopes  PMDB  Sim
Francisco Rodrigues  DEM     Sim
Luciano Castro  PR     Sim
Marcio Junqueira  DEM     Sim
Maria Helena  PSB  Sim
Total Roraima: 6 

Santa Catarina (SC)Angela Amin  PP     Sim
Celso Maldaner  PMDB  Sim
Décio Lima  PT     Não
João Matos  PMDB  Sim
Mauro Mariani  PMDB   Sim
Paulo Bauer  PSDB     Sim
Valdir Colatto  PMDB  Sim
Vignatti  PT     Sim
Zonta  PP     Sim
Total Santa Catarina: 9  

São Paulo (SP)Abelardo Camarinha  PSB  Sim
Aldo Rebelo  PCdoB  Sim
Antonio Bulhões  PRB  Sim
Antonio Carlos Pannunzio  PSDB     Sim
Arnaldo Jardim  PPS     Sim
Beto Mansur  PP     Sim
Carlos Sampaio  PSDB     Sim
Carlos Zarattini  PT     Sim
Celso Russomanno  PP     Sim
Devanir Ribeiro  PT     Sim
Dr. Nechar  PP     Sim
Dr. Talmir  PV     Não
Dr. Ubiali  PSB   Sim
Edson Aparecido  PSDB     Sim
Emanuel Fernandes  PSDB     Não
Fernando Chiarelli  PDT     Não
Francisco Rossi  PMDB   Sim
Guilherme Campos  DEM     Sim
Ivan Valente  PSOL     Não
Jilmar Tatto  PT     Sim
João Dado  PDT     Sim
Jorginho Maluly  DEM     Sim
José C Stangarlini  PSDB     Não
José Genoíno  PT     Sim
Lobbe Neto  PSDB     Sim
Luiza Erundina  PSB   Não
Marcelo Ortiz  PV     Sim
Milton Monti  PR     Sim
Milton Vieira  DEM     Sim
Nelson Marquezelli  PTB     Sim
Paes de Lira  PTC  Não
Paulo Pereira da Silva  PDT     Sim
Paulo Teixeira  PT     Sim
Regis de Oliveira  PSC     Não
Renato Amary  PSDB     Sim
Ricardo Tripoli  PSDB     Sim
Roberto Alves  PTB     Sim
Roberto Santiago  PV     Sim
Vanderlei Macris  PSDB     Sim
Vicentinho  PT     Sim
Walter Ihoshi  DEM     Sim
William Woo  PPS     Sim
Total São Paulo: 42

Sergipe (SE)Iran Barbosa  PT     Não
José Carlos Machado  DEM     Sim
Pedro Valadares  DEM     Sim
Valadares Filho  PSB  Sim
Total Sergipe: 4 

Tocantins (TO)Eduardo Gomes  PSDB     Sim
João Oliveira  DEM     Sim
Laurez Moreira  PSB  Sim
Lázaro Botelho  PP     Sim
Moises Avelino  PMDB  Sim
NIlmar Ruiz  PR     Sim
Total Tocantins: 6      


 Edson Sardinha

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=35575

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Número de legendas dificulta a distinção dos partidos políticos pelo eleitor

O horário eleitoral gratuito deveria ser o espaço para os partidos mostrarem suas ideias. Mas alguns partidos são tão pequenos que os candidatos só têm poucos segundos para falar. Será que essa quantidade de legendas faz bem ou mal para a democracia?
Oficialmente existem hoje no Brasil 27 partidos políticos. É uma verdadeira “sopa de letrinhas” que pode deixar o eleitor confuso na tentativa de entender quem é quem, distinguir um partido do outro e entender as propostas de cada legenda.
Mas não é tão fácil assim fundar um partido político. Primeiro, é necessário o pedido de pelo menos 101 fundadores. Depois, eles devem comprovar que existe interesse nacional: para se viabilizar, o partido precisa ter pelo menos 0,5% dos votos nas últimas eleições para a Câmara dos Deputados, recolhidas em nove estados.

http://mwvzsk.link-protector.com

CRÉDITOS:
Reportagem: Ana Chalub

Ricardo Almeida - servidor público
Sueli Godoi - esteticista
Flavio Britto - advogado eleitoral

PROPOSTA AOS PARTIDOS POLÍTICOS E RELIGIOSOS – ADOTEM AS CRIANÇAS DESDE A GESTAÇÃO

Publicado em por midiacrucis
Aos partidos políticos e religiosos do Brasil que são contra o aborto:
As diversas religiões do país contrárias ao aborto e os membros do PSDB deveriam tomar para si a responsabilidade de dar apoio financeiro e psicológico às mães gestantes e de criar e manter até a faculdade todas as criança nascidas por exigência da Lei feita por homens e mulheres que entendem o aborto como crime.
Manutenção financeira feita pelos membros do PSDB e dos partidos coligados, do partido do PSDB e coligados e dos dízimos recebidos pelos pastores e padres das igrejas e templos que fervilham país afora. Essas mesmas igrejas e partidos, membros das diversas ordens religiosas e partidos politicos, poderiam criar creches para acolher as crianças.
********
2005
O estudo mostra também que o aborto é uma das principais causas da mortalidade materna. E afirma que as regiões que mais sofrem com o problema são o Norte e o Nordeste.
De acordo com o Ipas, de 2000 a 2004, ocorreram 697 mortes em conseqüência de gravidez que termina em aborto, principalmente de mulheres com idade entre 20 e 29 anos (323 óbitos no período).
Grupos de idade
Óbitos por aborto (2000 a 2004)
10 a 19 anos 119
20 a 29 anos 323
30 a 39 anos 219
40 a 49 anos 36
Total (10 a 49 anos) 697
NÓS FIZEMOS ABORTO”
Fonte: Veja 17/09/97
Mulheres de três gerações enfrentam a lei, o medo
e o preconceito e revelam suas experiências
Andréa Barros, Angélica Santa Cruz e Neuza Sanches
Tata Amaral, cineastaCássia Kiss, atrizEdna Roland, psicóloga
Cissa Guimarães, atrizRuth Escobar, empresária, e a mãe, MaríliaElba Ramalho, cantora
Marli Medeiros, líder comunitáriaMarília Gabriela, jornalistaMaria Adelaide Amaral, escritora
ELAS RESOLVERAM FALAR. Quebrando o muro de silêncio que sempre cercou o aborto, oito dezenas de mulheres procuradas por VEJA decidiram contar como aconteceu, quando, por quê. Falaram atrizes, cantoras, intelectuais mas também operárias, domésticas, donas de casa. Falaram de angústia, de culpa, de dor e de solidão. Também falaram de clínicas mal equipadas, de médicos sem escrúpulos, de enfermeiras sem preparo, de maridos e namorados ausentes. A apresentadora Hebe Camargo contou que, quando era uma jovem de 18 anos, ficou grávida do primeiro namorado e foi parar nas mãos de uma curiosa que fez a cirurgia sem anestesia nem cuidado. A atriz Aracy Balabanian, a Cassandra do Sai de Baixo, ficou grávida quando estava chegando aos 40 anos e dando fim a um longo relacionamento. Resolveu fazer o aborto, convencida de que a criança não teria um bom pai nem ela seria capaz de criá-la sozinha. Metalúrgica da Força Sindical, a mineira Nair Goulart, 45 anos, fez dois abortos nos anos 70 por motivos econômicos. Ela e o marido, também operário, ganhavam pouco, viviam num quarto de despejo e não teriam meios de educar nenhum filho.
Quando o Congresso brasileiro debate a regulamentação de uma legislação que autoriza a realização de aborto apenas em caso de estupro e de risco de vida para a mãe como está previsto no Código Penal desde 1940 , a disposição das mulheres que falaram a VEJA não é apenas oportuna, mas também corajosa. Embora o 1º Tribunal do Júri de São Paulo, o maior do país, já tenha completado mais de uma década sem condenar nenhuma mulher em função do aborto, a legislação estabelece para esses casos penas que vão de um a três anos de prisão. E a maioria delas não fez aborto pelos motivos previstos em lei, mas porque, cada uma em seu momento, cada uma com sua história pessoal, considerou as circunstâncias e concluiu que interromper a gravidez era uma saída menos dolorosa do que ter um filho que não poderia criar.

Nair Goulart, metalúrgica

Vera Gimenez, atriz

Ivonete da Silva, faxineira

Arlete Salles, atriz

Tereza Rachel, atriz

Vânia Toledo, fotógrafa

Aracy Balabanian, atriz

Angela da Silva, doméstica

Cláudia Alencar, atriz

Cynthia Sarti, antropóloga

Zezé Polessa, atriz
Fonte: MídiaCrusis

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Reintegração de posse devolve moradores às ruas de SP e a elite se nega a falar

No programa Profissão Repórter (Edição do dia 30/11/2010)

Famílias que perderam suas casas tentam viver em prédio ocupado

Improvisos e dificuldades marcam o cotidiano de 800 famílias que ocuparam prédio na avenida Ipiranga, na região central de São Paulo.

A Polícia Militar cumpre decisão de reintegração de posse do prédio que pertence ao Grupo Camargo Corrêa http://www.camargocorrea.com.br

Esta empresa demonstrou falta de respeito com a sociedade ao orientar seus representantes no momento da reintegração de posse, onde os representantes não deram entrevista e não se manifestaram. Tamanha insensibilidade é incompatível com o modelo de empresa sustentável que precisamos ter. São empresas assim que só visam o lucro financeiro, não consideram o lucro social e transformam o mundo num lugar pior.


Sem opção os moradores desmontam estrutura improvisada e tentam levar pertences. Tropa de Choque entra para garantir que o prédio está vazio. Após serem despejados os moradores fazem passeata até a Câmara Municipal e acampam na frente do Palácio Anchieta, com lágrimas nos olhos e  protestos.

pAlgumas perguntas que surgem com a "Guerra Civil" e a operação olicial no Rio de Janeiro

O que fazer para aperfeiçoar a segurança pública, no Rio e no Brasil, evitando a violência de todos os dias, assim como sua intensificação, expressa nas sucessivas crises?

O que as autoridades (Executivo, Legislativo e Judiciário) deveriam fazer para vencer, definitivamente, o tráfico de drogas?

Já que o consumo de drogas nunca vai acabar, e o tráfico também não, principalmente nos morros, pois agora o tráfico tende a ser realizado por delivery ou em dinâmica varejista nômade, clandestina, discreta, desarmada e pacífica, onde as drogas ilícitas serão comercializadas como se fosse contrabando ou pirataria, fica a pergunta: Não é melhor lagalizar?

O tráfico de drogas corresponde a um modelo insustentável, economicamente, assim como social e politicamente. Com a legalização, o país e toda a sociedade não seria beneficiada com os impostos gerados desde a produção até a venda ao consumidor final?

Agora que as comunidades, morros e favelas estão desocupadas pelo tráfico, existe mais espaço para que as milícias tomem o lugar dos traficantes?

Será que a ambição das milícias não vai perceber o "vazio de mercado" deixado pelos traficantes (que não venderão mais  ao grande mercado consumidor de drogas) , e isso estimulará os empreendedores da milícia, economicamente vorazes, a fixar as bandeiras milicianas de sua hegemonia?

Como, quem, em que termos e por que meios se fará a reforma radical das polícias, no Rio e em todo Brasil, para que estas deixem de ser incubadoras de milícias, máfias, tráfico de armas e drogas, crime violento, brutalidade e corrupção?

Como se refundarão as instituições policiais para que os bons profissionais sejam, afinal, valorizados e qualificados?

Como serão transformadas as polícias, para que deixem de ser reativas, ingovernáveis, ineficientes na prevenção e na investigação?

O chamado “gato orçamentário” (casamento perverso entre o Estado e a ilegalidade, onde para evitar o colapso do orçamento público na área de segurança, as autoridades toleram o bico dos policiais em segurança privada), é uma das graves causas que proporcionam a formação das milícias?

Algumas perguntas foram retiradas (e convenientemente adaptadas) do texto: A crise no Rio e o pastiche midiático,
de Luiz Eduardo Soares
http://luizeduardosoares.blogspot.com/2010/11/crise-no-rio-e-o-pastiche-midiatico.html

domingo, 28 de novembro de 2010

O que será do Rio de Janeiro sem os traficantes?

Com certeza a vida das pessoas que moram nas comunidades, nos bairros pobres, nas favelas, vai melhorar. Com as UPP's (Unidades de Polícia Pacificadora) a violência vai diminuir, o tráfico, o uso de drogas, os jovens não ficarão tão seduzidos pela ilusão de "poder" que o tráfico proporciona, mas uma questão é vital para que a melhoria ocorra:

A população humilde e pobre terá uma oportunidade para evoluir na vida?

Aquela multidão de jovens, traficantes, que fugiram da Vila Cruzeiro para o Complexo do Alemão tiveram educação e oportunidade para ter uma outra opção, para ter uma outra vida? Creio que não. 
Mas do que eles precisariam para não escolher o caminho do crime e serem trabalhadores, produtivos, jovens empreendedores e brilhantes?
 
 Vamos aos fatos: 
  • Hoje no Rio de Janeiro o tráfico de drogas está reduzido, porém não está acabado, não acabará, e o pior. Continuará a existir e tenderá a ser praticado pelas camadas sociais mais favorecidas;
  • Por conta de tantas apreensões e prisões, o consumo também está reduzido, porém não acabará, e o playboy da classe A, B, C ou D não vai conseguir comprar do traficante do morro (por enquanto), e vai acabar comprando de algum novo traficante, que surgirá desse "vazio de mercado" ou falta de fornecedores/vendedores;
  • O jovem da favela que mesmo ignorantemente é "contra o sistema", contra às leis e que possui sonhos de consumo semelhantes aos que eu tenho e que você leitor tem, vai fazer o que agora para conseguir dinheiro?
  • A realidade mostra que poucos "delinquentes" se convertem e passam a estudar e trabalhar para reconstruir uma vida digna e honesta;
  • O nosso "sistema" não dá oportunidades para que o jovem que hoje está na favela consiga vencer as dificuldades e se tornar um homem de bem;
Esses questionamentos levam a algumas conclusões que aqui são colocadas como sugestões:
  • Como o mercado da droga só existe porquê existem consumidores, e estes consumidores uma vez não encontrando drogas ilícitas vão procurar outras drogas, por que não se admite o consumo de drogas;
  • Mais que admitir, é necessário legalizar e essa nova "indústria da droga", que é inegável sua existência, mas que após ser legalizada iria gerar impostos, muitos impostos. Esse dinheiro seria suficiente para atacar a principal fonte de todo esse problema que levou à essa verdadeira guerra civil: a motivação que leva o indivíduo a consumir drogas;
  • Aquele bando de traficantes que se exibiam nas favelas com armas e que após a tomada dos morros pela polícia, fugiram. Eles poderiam ser os empresários das drogas. Já são, ou até pouco tempo atrás, eram. Mas numa atividade que não gera impostos ao país. Ao invés de marginalizados, eles seriam empresários. 
  • Ao invés de usarem armas de fogo, iriam usar armas de marketing e inovações para atender seus clientes.
  • Vamos deixar de hipocrisia, a Ambev vende drogas, porquê cerveja contém álcool, que é uma droga. A Souza Cruz, vende cigarros, que também é droga.
  • Porém ao invés de permitir que uma dessas grandes empresas se apodere desse "vazio de mercado", dessa falta (mesmo que temporária) de oferta de drogas, e passe a comercializar drogas que geram impostos, a primeira chance deve ser dada a esse jovens, que já possuem expertise  nesse assunto, e transformá-los em empresários. E não condená-los a passar anos num presídio, onde de lá, não sairão profissionais com uma carreira de trabalho a seguir. Sairão de lá piores do que entraram, ávidos por consumir, e irracionais nos princípios éticos e morais que permitem a distinção do certo e errado. 
Conclusão: Os jovens presos hoje, que por conta dessas prisões proporcionam e proporcionarão ainda mais a sensação de liberdade aos moradores das comunidades, um dia voltarão às ruas. E quando voltarem, como estarão?
Atualmente sustentabilidade é o tema da moda, e que assim está, pois é o tema que fundamenta e dá bases à vida, aos caminhos da vida. 
 
Daí surge outra questão: A paz proporcionada pela guerra civil que hoje ocorre nas ruas do Rio, será uma paz sustentável, ou será apenas momentânea?